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Centrais já articulam nova greve geral contra reformas

Por Cristiane Alves | 25 maio 2017

Mal terminou a histórica Marcha dos trabalhadores a Brasília e as principais lideranças das centrais sindicais já articulam a realização de uma nova greve geral para barrar as reformas do governo Temer e exigir a realização de eleições diretas, já.

Temer demonstra a cada dia que não vai arredar o pé da Presidência, nem do seu projeto de retirada de direitos. Na véspera, sua tropa de aliados deu como lido o relatório da reforma trabalhista, passando por cima do tramite regular e dos protestos contrários, por parte de sindicalistas e senadores da oposição. Ontem, enquanto trabalhadores eram vítimas da truculência policial, na Esplanada dos Ministérios, novamente, os presidentes da Câmara e do Senado voltavam as costas para o povo e prosseguiam com votações para acelerar a entrada em plenário dos textos das reformas e também para dar aparência de normalidade a um governo que agoniza.

O presidente da CNTM, Miguel Torres, avalia que uma nova greve geral é fundamental neste momento.  “Precisamos marcar uma nova greve geral e fomentar uma participação cada vez maior da sociedade brasileira nas lutas dos trabalhadores. É o futuro do País que está em situação de risco social, de estagnação produtiva e de retrocesso político. A luta não pode nem vai parar!”, defendeu Miguel Torres, presidente da CNTM, em nota da entidade em avaliação da Marcha.

O presidente CUT, Vagner Freitas, também defende uma nova grave para barrar o golpe. “Deram um golpe e não conseguem completar, o que significa fazer as reformas Trabalhista e da Previdência. Esse é o passo inicial da maior guerra que faremos contra esses golpistas para derrubar essas reformas, vamos fazer uma greve geral maior do que fizemos no dia 28”. 

O presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, Claudio Magrão, reforça: “Isso que fizemos aqui hoje é só o começo”.

Assim como ontem em Brasília, a unidade da classe trabalhadora vai novamente se fazer presente para pressionar o Congresso a tirar as reformas da pauta e pela convocação de eleições diretas, já.

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07