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Em ato histórico, centrais sindicais e movimentos sociais exigem auxílio de 600 e comida no prato

Por Mamuths | 26 maio 2021

Por Força Sindical

Nesta quarta-feira (26), as lideranças sindicais e dos movimentos sociais realizaram manifestação, em Brasília, para pressionar os deputados e senadores para que aprovem a MP (Medida Provisória) que garante auxílio emergencial de R$ 600 para 70 milhões de brasileiros, vacina e comida para todos.

O ato, organizado pelas Centrais Sindicais e pelos Movimentos Sociais, de forma unitária, foi em frente ao Congresso Nacional, porém sem aglomeração e sob todos os protocolos sanitários para evitar contágio e propagação do Coronavírus, em respeito à vida. Vale destacar que diversas lideranças políticas estiveram no ato. Entre eles: Gleysi Hoffman, presidente do PT, e Jandira Fegali , deputada federal (PCdoB/RJ).

Vale ressaltar que as lideranças sindicais lançaram e entregaram as lideranças partidárias no Congresso Nacional a primeira Agenda Legislativa das Centrais Sindicais. Elaborada em conjunto com o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), a Agenda é um documento de resistência e atuação propositiva junto ao Congresso Nacional, que traz o posicionamento e faz propostas do movimento sindical.

Assinam a proposta CUT, Força Sindical, UGT, CSB, NCST, CTB, Pública, CGTB, Intersindical e CSP Conlutas. LEIA A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, lembrou que o País atravessa uma grave crise econômica e sanitária, devido ao descaso do governo federal. “Temos uma MP com auxílio de 600 reais estamos aqui para demonstrar preocupação e sensibilizar o congresso da importância de votar os 600”, discursou o líder sindical.

Miguel também falou da entrega da Agenda legislativa, construída pelas centrais, que incluem projetos que estão no Congresso e são de interesse da classe trabalhadora. “Temos que levar nossas propostas a todos as cidades e estados e conversar com as lideranças sobre este documento”, cobrou.

O presidente de CUT, Sérgio Nobre, criticou o processo de vendas das estatais. “Não podemos permitir que façam privatizações com nosso patrimônio”, alertou. “As estatais são instrumentos de desenvolvimento do País”, disse.

“Esta pandemia acabou com 700 mil empresas nos país e fechou milhares de vagas de empregos”, frizou o presidente da CTB, Adilson Araújo. Para ele, O ato foi uma importante demonstração de unidade das centrais, que irá fortalecer a luta.

Nilton Batista, presidente da estadual UGT/DF, ressaltar a importância dos servidores públicos. “Estamos defendendo melhores salário e condições dignas para os trabalhadores”.

“Estamos trazendo as reivindicações do povo, que está mergulhado num caos e não tem dinheiro para comprar carne e gás”, criticou Edson Carneiro, o Índio,secretário geral da Intersindical.

“Estamos na luta por um auxílio emergencial de 600 reais, vacina para todos e a retomada da economia”, afirmou o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Na ocasião, foi realizado 1 minuto de silêncio em homenagem a José Calixto Ramos, líder sindical histórico, patrono da NCST.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07