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EDIÇÃO # 17
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Mercúrio culpa vítima por sua morte

Por Cristiane Alves | 29 maio 2018

No dia seguinte à morte por acidente de trabalho de Everton Pereira da Silva, nas dependências da Mercúrio Trefilação de Aço, em Jandira, a empresa providenciou uma ata de reunião de Cipa culpando o trabalhador por não seguir as orientações de segurança de seu superior. “Mencionado o acidente do prestador de serviço; onde o mesmo não fazia o uso de EPI (cabo de aço, cinto de segurança e capacete de segurança), conforme orientação do seu superior”. É como se a empresa dissesse que o trabalhador escolheu se colocar numa condição insegura, que ele quis morrer.

Everton caiu do telhado onde realizava manutenção, em 26 de abril e a reunião aconteceu no dia seguinte. No entanto, não foi uma reunião extraordinária por conta do acidente, tanto é que tal documento não foi apresentado na mesa redonda realizada no Ministério do Trabalho, na terça-feira, 22.

Clemente esclarece sobre NR 35 em assembleia na Mercúrio

Documentos sob sigilo

Outras questões permanecem mal explicadas, já que a Merúrio não apresentou a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) nem o registro do trabalhador, por exemplo. A empresa alega que o documento está em poder da Alua, a empresa que teria contratado Everton para concertar o telhado. Na mesa redonda, a Mercúrio disse que iria “analisar a possibilidade de encaminhar todos os documentos solicitados mediante autorização de sua diretoria por questões que possam envolver documentos sigilosos”. No entanto, o Sindicato vai continuar questionando: Que sigilo?

Vítima não tinha treinamento

A polícia já descobriu que a Mercúrio contratou um serviço de reparos em altura com uma prestadora de serviços que colocou para trabalhar um rapaz de 29 anos que morreu no terceiro dia de trabalho. Não há registro de que Everton tenha passado pelo treinamento de trabalho em altura, conforme a NR-35. “O Sindicato espera que agora equipe especializada do Ministério do Trabalho se dirija o mais rapidamente possível ao local para investigar as causas deste acidente, já que situações como esta estão se repetindo em outras empresas da região”, afirma o diretor Sertório de Carvalho.

Diretor Sertório comanda assembleia na Granservice

PLR garantida na Ascoval e Granservice

Os companheiros da Ascoval, de Barueri, estão com a PLR garantida, graças ao trabalho do nosso Sindicato.

Os trabalhadores da Granservice e da Grantampa iniciaram a semana com a certeza de que terão PLR, graças à negociação feita pelo nosso Sindicato.

Luta pela PLR na Vicon e na Cinpal

Na Vicon, de Cotia, os trabalhadores pressionam por uma proposta de PLR coerente com o ritmo da produção. Por isso, eles rejeitaram a proposta inicial feita pela empresa.

Já na Cinpal, os trabalhadores querem luta pela PLR. Essa foi a decisão da reunião realizada na subsede de Taboão da Serra, no domingo, 27. O posicionamento é de buscar construir a pressão para vencer a resistência da empresa em negociar. O diretor Geremias reforça “precisamos nos organizar, os trabalhadores precisam chegar junto do Sindicato para buscarmos o melhor resultado da nossa luta”, defende o diretor Geremias José da Silva.

Diretor Lucas coloca proposta em votação na Dinatécnica

Compensação aprovada na Dinatécnica

Os trabalhadores da Dinatécnica, de Embu das Artes, aprovaram a proposta de compensação de dias pontes. Acordo foi negociado pelo nosso Sindicato, como manda a nossa Convenção Coletiva.