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Metalúrgicos de Santana e Pirapora ameaçam greve por aumento real

Por Auris Sousa | 17 out 2013

Mais metalúrgicos estão dispostos a entrar em greve por aumento real. Esta é a conclusão tirada pelo Sindicato após mutirão de assembleias realizado nesta quinta-feira, 17, nas metalúrgicas de Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus. A ação percorre fábricas da região de Osasco desde 2 de outubro e ao todo já mobilou 18 mil trabalhadores.

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O dia mal tinha amanhecido, quando os companheiros da Rossini se juntaram ao Sindicato para fortalecer a luta pelo aumento real, valorização do piso salarial e renovação da Convenção Coletiva. O mesmo fizeram os trabalhadores de outras empresas de Santana e Pirapora, entre elas: Engrecon, Novex, Arim, Microtest e Davo.

Durante as assembleias, os diretores do Sindicato informaram que as negociações não avançam porque os grupos patronais reforçaram a choradeira. Para este impasse, a respostas dos trabalhadores foi uma só: mobilização.

“A gente tem que bater o pé. Se eles não têm dinheiro e estão na choradeira, imagine nós. Se tá difícil para eles para gente tá mais ainda”, retrucou um companheiro da Novex. Para um metalúrgico da Davo, a greve é o caminho contra a choradeira do patrão. “Parando. Só assim que vai faltar no bolso deles. Eles apertam o nosso calo e a gente aperta os deles”, avaliou.

Ferramenta de luta – O mutirão de assembleias é reconhecido pelos metalúrgicos como uma grande ferramenta de luta. “As assembleias são importantes para orientar. Devemos dar mais força para assembleias, assim vamos incomodar os patrões”, defendeu uma companheira da Arim.

Um trabalhador da Engrecon pensa o mesmo que a companheira da Arim. “As assembleias são importantes, porque mostram que estamos unidos e que queremos nosso aumento de salário”, enfatizou.

Reivindicações – Ao longo das assembleias, os companheiros também enfatizaram a necessidade de fortalecer a luta pela valorização do piso e melhorias nos benefício já conquistados, como refeição, convênio médio, cesta básica. Além disso, também querer pressionar os patrões pelas 40 horas semanais e para que respeitem o atestado médico, inclusive o de acompanhante de menores de 18 anos.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07