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Metalúrgicos definem: pressão total para resistir a ataques a Convenção

Por Cristiane Alves | 30 ago 2017

Os metalúrgicos não vão permitir que a Convenção Coletiva seja estraçalhada pela vontade patronal de rebaixar direitos. Para isso, a palavra de ordem é resistência e a postura da categoria é partir para o enfrentamento por Nenhum Direito a Menos. “Será preciso muita atenção e confronto. Vão tentar quebrar as pernas do trabalhador e desqualificar o trabalho dos sindicatos”, alertou o presidente da Federação dos Metalúrgicos de São Paulo, Claudio Magrão, durante a plenária da entidade, filiada a Força Sindical, realizada na terça-feira, 29.

Mônica defende fortalecimento da organização nas fábricas

E o caminho é o fortalecimento da organização dentro das fábricas, com o sindicato cada vez mais presente para apoiar e fortalecer os trabalhadores. Para isso, também será fundamental ampliar a sindicalização. “O trabalhador precisa estar consciente de que somente a luta vai garantir uma Convenção Coletiva forte e que garanta os direitos de todos. Não vamos ter mais as garantias da CLT [legislação trabalhista] e sim a Convenção”, aponta a vice-presidente do nosso Sindicato e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), Mônica Veloso.

Para isso, o nosso Sindicato já iniciou a semana nas portas de fábrica, realizando várias assembleias para informar os trabalhadores sobre os danos das reformas trabalhista e da Previdência. A diretoria convida para o seminário que irá acontecer neste sábado, 2, na sede e subsedes de Barueri e Cotia. Lá, a categoria vai poder tirar suas dúvidas e participar da construção das estratégias de resistência.

Outra estratégia é fortalecer a unidade dos metalúrgicos de todo o Brasil, que constroem uma luta conjunta para combater os retrocessos e fortalecer as negociações das campanhas salariais deste 2º semestre. Para isso, essa é uma semana de “esquenta” nas portas de fábrica, em que a diretoria do nosso e de outros sindicatos metalúrgicos de todo o país distribuem o jornal unificado e constroem o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Greves, que será em 14 de setembro. “Vamos juntos defender pontos estratégicos para a categoria. A reforma trabalhista veio para retirar direitos e acabar com o movimento sindical”, analisa o presidente da CNTM, Miguel Torres.

Além do Dia Nacional de Lutas, Protestos e Greves, a categoria já tem programada uma plenária nacional, que acontecerá em 29 de setembro, no clube dos trabalhadores da CMTC, em São Paulo.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07