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Música e Trabalho: Paciência ( Lenine )

Por Auris Sousa | 03 abr 2020

Uma pandemia, inesperada e inusitada, resignificou a dinâmica urbana mundial e nos obrigou a parar. Neste ano de 2020, com a expansão do coronavírus pelo mundo, fomos obrigados a rever nossas prioridades e a resgatar valores essenciais: a solidariedade e a proteção à vida.

A situação impôs “paciência” a todos. A ordem é ficar em casa em nome de um bem maior. Mas “quando tudo pede um pouco mais de calma” as incertezas quanto à economia e ao trabalho nos afligem, pois “a vida não para”.

A letra existencial de Lenine capta um sentimento de comunhão, de humanidade, que nos é caro neste momento. Um sentimento que deve transcender qualquer questão menor do que a sentença “A vida é tão rara”.

Paciência

(Composição: Lenine/1999)

Intérprete: Lenine

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma

Até quando o corpo pede um pouco mais de alma

A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa

Eu me recuso faço hora vou na valsa

A vida tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal

E a loucura finge que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz

A gente espera do mundo e o mundo espera de nós

Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber

Será que temos esse tempo pra perder

E quem quer saber

A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma

Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma

Eu sei, a vida não para

A vida não para não

Será que é tempo que me falta pra perceber

Será que temos esse tempo pra perder

E quem quer saber

A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma

Até quando o corpo pede um pouco mais de alma

Eu sei, a vida não para

A vida não para não

A vida não para

A vida é tão rara

Fonte: Centro de Memória Sindical 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #04