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51 anos de luta com os metalúrgicos e pelo conjunto dos trabalhadores

Por Cristiane Alves | 23 jul 2014

O debate de quinta-feira é uma oportunidade para conhecer um dos momentos cruciais da história do Brasil e também do nosso Sindicato. Isso porque a ditadura militar foi um golpe na organização dos trabalhadores, cujas consequências são percebidas até os dias atuais.

Mas, a história do Sindicato está repleta de outras demonstrações de força e organização dos metalúrgicos de Osasco e região.

Uma história construída por meio da luta por mais saúde e segurança nas fábricas, como bem ficou marcado na conquista do fim da obrigatoriedade das “chapas” de pulmão nos exames admissionais, periódicos e demissionais (1985); a adoção do método de mapa de riscos (1992); a comprovação da inutilidade das máscaras da 3M para coibir a inalação de poeira de sílica (em 1993); a luta pelo banimento do amianto e a permanente luta pela prevenção coletiva de máquinas e equipamentos ilustram o papel do Sindicato na defesa de ambientes de trabalho mais seguros. O mais recente exemplo é a publicação da pesquisa sobre acidentes graves e fatais na base do Sindicato (leia na p.4).

Ano a ano, as campanhas salariais vitoriosas, com aumento real, permanência e incremento de direitos na Convenção Coletiva, têm também a força do nosso Sindicato, sustentado pela categoria, que participa dos seminários, assembleias e greves, constrói a luta e dita os rumos que a diretoria deve se orientar.

E assim como movimentos como a greve da Cobrasma foram organizados tendo como princípio a organização pela base, temos ano a ano buscado ampliar essa organização. Daí o trabalho com cipeiros, eleição de delegados sindicais e comissões de fábrica e incentivo a organização das Mulheres e da Juventude Sindmetal.

Nosso Sindicato também pauta seu trabalho pela ação fora das fábricas, com a Associação Eremim, o Espaço da Cidadania, a CredMetal e também em importantes lutas como pelas Diretas, Já! (1985), pelo impeachment do presidente Fernando Collor (1992), pela correção da tabela do imposto de renda, fim do fator previdenciário, 40 horas semanais.

Nossa entidade participa ainda da construção de políticas públicas em diversos fóruns, incluindo Previdência Social, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social da Região de Osasco. E, como expressão desse trabalho, a nossa secretária-geral, Mônica Veloso, se licenciou para hoje estar à frente da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão de Osasco, de forma a contribuir também neste espaço com o conjunto dos trabalhadores.

Uma história em permanente construção, que tem como lastro a força dos trabalhadores.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07