FIQUE SÓCIO!

Notícias
COMPARTILHAR

Metalúrgicos da Rossini cobram PLR e mais segurança

Por Auris Sousa | 23 out 2020

Os metalúrgicos da Rossini reforçaram nesta quarta-feira, 21, a mobilização por uma PLR justa e por mais segurança no local de trabalho. Em assembleia, os companheiros mostraram indignação com a empresa que só quer negociar a PLR no final do primeiro trimestre de 2021, e não quer melhorar as condições de segurança na fábrica.

Os companheiros também reivindicam a implantação de um plano de cargos e salários. Para o diretor do Sindicato Carlos Eduardo, o Garrafa, os trabalhadores estão seguros de suas reivindicações.

Companheiros da Rossini estão organizados por PLR, saúde e segurança

“Na parte econômica, entendem que o momento é complicado, mas não exigem nada além do que é de direito deles. Na área social, saúde e segurança, eles exigem um ambiente seguro para desenvolver suas atividades profissionais tranquilamente”, explica Garrafa.

O diretor lembra que, nos últimos anos, aconteceram alguns acidentes na fábrica. Um deles resultou no prensamento de dois dedos de um companheiro. “Os trabalhadores sabem que só com a unidade e a luta se consegue êxito nas reivindicações. Por isso estamos fortes para que as nossas sejam atendidas”, reforçou.

Unidade

Este é o caminho. A empresa não tem desculpas para não negociar a pauta dos trabalhadores, a produção está a todo vapor e todos os turnos estão funcionando. “Além do compromisso com a manutenção dos postos de trabalho, o Sindicato está à disposição de todas as empresas para fazer as discussões que se fazem necessárias”, destaca o diretor Everaldo dos Santos.

Para Everaldo, em momentos de crises como a que estamos vivendo, todos devem contribuir. “Quanto aos trabalhadores, já ficou mais do que claro o papel importante que temos para a retomada do crescimento econômica no nosso país. Os companheiros da Rossini são exemplos disso. Por um período, quando foi preciso, sacrificaram uma parte do salário, com a redução da jornada. Agora, com a produção normalizada, é hora de terem suas reivindicações atendidas”, destaca.

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07