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Metalúrgicos entregam pauta a patrões no dia 20

Por Cristiane Alves | 23 ago 2016

A categoria não vai abrir mão de nenhum direito, nem do reajuste. É com esse objetivo claro que vamos entregar nossa pauta de reivindicações aos patrões, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), no dia 20 de setembro.

Isso ficou claro na assembleia que reuniu representantes dos 54 sindicatos metalúrgicos filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, na sede da entidade, nesta terça-feira, 23.

Neste ano, serão negociadas as cláusulas sociais e econômicas da nossa Convenção Coletiva. Justamente num momento em que o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga, defende a elevação da jornada de trabalho para 80 horas semanais e no qual o governo interino de Michel Temer fala em flexibilizar a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Partindo deles, isso só pode significar redução de direitos.

Isso deixa claro a importância da mobilização. “Vamos avançar com as assembleias por que é isso que vai fortalecer as negociações para vencer a ofensiva patronal sobre nossos direitos”, defendeu o diretor do nosso Sindicato, Gilberto Almazan.

O presidente da Federação dos Metalúrgicos e diretor do nosso Sindicato, Claudio Magrão, também acredita que a mobilização é essencial. “Precisamos fortalecer a mobilização para alcançar mais direitos e o reajuste”, orientou.

Já o presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), Miguel Torres lembrou que o ataque a nossos direitos vai contar com o apoio do Congresso. “[A prevalência] do negociado sobre o legislado, o fim da assistência sindical nas homologações, o fim da possibilidade de abrir processos após as homologações; tudo isso passa fácil neste Congresso que temos aí. Precisamos estar mobilizados”, reforçou.

Por isso, o presidente do nosso Sindicato, Jorge Nazareno, orienta: “As assembleias nas empresas têm de ecoar na mesa de negociação. Ao mesmo tempo, o governo interino, que conta com a sustentação das entidades patronais, pretende fazer uma reforma trabalhista com redução de direitos. Precisamos fortalecer a organização dos trabalhadores para resistir a tantos ataques”.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07