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Mulheres conquistam espaço nas finanças e investimentos

Por Auris Sousa | 27 ago 2014

Matéria publicada pelo jornal Valor Econômico nesta quarta-feira, 27, mostra que as mulheres conquistam a cada dia mais espaços nas finanças ou no controle de orçamentos familiares. Segundo o periódico estudos mostram que as mulheres levam vantagem em diversos aspectos sobre os homens.

Pesquisa sobre finanças femininas realizada em julho pela Sophia Mind (Consultoria de Pesquisa e Inteligência de Marketing Feminino), com 1.057 mulheres entre 18 e 60 anos em todo o país, mostra que 74% das entrevistadas já tomam sozinhas todas as decisões relativas a compras domésticas. Em 2010, no primeiro levantamento do gênero, esse percentual se limitava a 18%.

Além disso, o estudo mostra que 75% das entrevistadas dividem ou contribuem para pagamento das despesas da casa.

Entre o levantamento de 2010 e o atual, a pesquisa da Sophia Mind indica um forte avanço no potencial de poupança. Há quatro anos 77% das entrevistadas alegavam que a condição financeira não permitia economizar nada. Hoje, apenas 44% identificam esse quadro. Já o percentual de mulheres que efetivamente poupa ou investe parte da renda subiu de 46% para 51%. Desse grupo, 21% conseguem guardar até 5% do salário e outras 14% separam até 10% do rendimento.

E qual o segredo delas para obter os resultados apontados pelos estudos? De acordo com a professora do Insper, Regina Carla Madalozzo, especialista em economia de gêneros, diversas pesquisas têm indicado como característica feminina uma maior aversão ao risco em comparação aos homens.

A menor inclinação ao risco fica evidente nas respostas do levantamento da Sophia Mind, feito em 2011. Na pesquisa com 1.157 mulheres entre 18 e 60 anos, 76% das entrevistadas apontaram a poupança como principal investimento. Fundos de renda fixa foram indicados por 27% do grupo. Aplicações em títulos de renda fixa foram citadas por 19%. Apenas 11% disseram investir diretamente em ações. Na pesquisa deste ano, a poupança continuou a liderar a preferência. [Fonte: Valor Econômico]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07