Começou na segunda-feira, 14, a Cúpula dos Brics, encontro em Fortaleza (CE), que reúne representantes de Brasil, Rússia, China e África do Sul. Um dos principais assuntos da pauta é a criação do banco de desenvolvimento com recursos das cinco economias.

A medida expressa uma das principais preocupações da articulação entre os países, que têm no diálogo e na cooperação os seus princípios. Setores como indústria e segurança são prioritários. Assim como são projetos que visam o desenvolvimento do continente africano.

Mas, é preciso que nessa articulação se inclua os direitos dos trabalhadores, assim como a necessidade das condições de trabalho decente em cada um dos países. Até para que as condições de comercio entre países como China e Brasil sejam francas e igualitárias, é preciso que os direitos trabalhistas também o sejam.

Até por isso que nosso Sindicato, junto a CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) é um defensor do fortalecimento de redes sindicais, para articular a luta dos trabalhadores das multis e transnacionais. Sem dúvidas, as pautas dialogam e podem ganhar mais força se discutidas num fórum como a Cúpula dos Brics.

É importante que os governos também possam dar espaço a essas pautas, as quais, com certeza, têm muito a contribuir com o desenvolvimento dos cinco países.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
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