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Jorge Nazareno
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Direitos intocáveis?

Por Jorge Nazareno - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 03 fev 2015

Em pronunciamento aos ministros na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff, disse que os direitos trabalhistas são “intocáveis”. Reforçou sua posição eleitoral. Porém, precisamos que este posicionamento se realize na mesa de negociações com as centrais no sentido de rever as medidas que alteraram as regras para adesão ao seguro-desemprego, auxílio-doença, pensões por mortes, entre outros.

É porque para nós nossos direitos são verdadeiramente intocáveis que fomos às ruas na última quarta-feira, 26, e vamos quantas outras vezes forem necessárias. O discurso tem de se realizar na prática. Reivindicamos a manutenção dos direitos e a ampliação com a aprovação da pauta trabalhista.

Sabemos que muito depende do Congresso e que, diante do perfil que a Câmara e o Senado passam a ter a partir deste ano, as nossas chances de terem nossas reivindicações aprovadas ficam ainda mais apertadas. Daí a necessidade de aumentar a pressão, em cima dos parlamentares que elegemos e sobre o governo, de fortalecermos os espaços de organização e mobilização.

Isso inclui a sindicalização e a participação nas atividades do Sindicato: um Sindicato é forte a medida que a categoria é expressiva na adesão a sua entidade, se associando e fortalecendo as lutas. É assim que vamos mostrar o quanto nossos direitos são mesmo intocáveis.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
[email protected]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07