A 8ª Marcha da Classe Trabalhadora mostrou a grandeza do movimento sindical brasileiro, tanto com a presença de cada um dos 40 mil companheiros e companheiras presentes, quanto com a unidade das centrais sindicais.

Pela primeira vez, a Marcha aconteceu em São Paulo. Não é por acaso. A partir da maior cidade do país, queremos chamar atenção para as reivindicações da maioria da população, de, nós, trabalhadores. Foi por meio da Marchas realizadas desde 2004 que, três anos depois, conquistamos a política de valorização do salário mínimo (a correção repõe a inflação, acrescido da taxa de crescimento real do PIB de dois anos anteriores).

É por meio da luta organizada que, historicamente avançamos. No caso da Pauta Trabalhista não vai ser diferente. Cobramos nas ruas uma resposta do governo federal e dos parlamentares, mas temos de nos manter mobilizados e utilizar os espaços que temos para avançar e defender conquistas, incluindo a própria política do salário mínimo. E estes espaços existem, desde a luta na porta da fábrica – em que podemos incluir reivindicações como as 40 horas e a igualdade de oportunidades – até o processo eleitoral, em que precisamos, cada vez mais, garantir a eleição de candidatos e candidatas comprometidos com as nossas propostas.

Vamos reapresentar a pauta aos parlamentares. Ao mesmo tempo, a mobilização é continua, até a vitória.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
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