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Jorge Nazareno
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Grandes desafios da nossa Campanha Salarial

Por Jorge Nazareno - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 13 out 2016

opiniao-barra-jorgeSomente 37% das negociações de Campanha Salarial do primeiro semestre resultaram em acordos que repõem ao menos as perdas com a inflação. Por si só, o índice já deixa claro o tamanho das nossas dificuldades na Campanha Salarial deste ano.

Outro exemplo é a Campanha Salarial dos bancários, que negociam com o setor que mais ganha neste país. Depois de 31 dias de greve, eles conseguiram fechar reajuste de 8% e abono R$ 3.500. Além de reposição da inflação e aumento real de 1% em 2017 para salários e outras verbas.

As dificuldades dos metalúrgicos ligados à sindicatos filiados à CUT também demonstra o que temos pela frente. A data-base dos companheiros é em 1º de setembro, mas as negociações ainda não avançaram. Eles entregaram aviso de greve para os grupos patronais.

Tudo isso sinaliza o tamanho da organização e da mobilização que vamos ter de articular nos próximos meses para chegar a um acordo razoável para a categoria, que inclua reajuste e manutenção de direitos.

A Campanha Salarial deste ano, sem dúvidas, é uma das mais difíceis da nossa história. E o resultado que vamos alcançar vai depender muito do nível de organização e de pressão que vamos conseguir fazer. O momento demanda luta.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07