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Gilberto Almazan
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Igualdade por um Brasil mais justo

Por Gilberto Almazan - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 14 mar 2022

O mês de março reforça ainda mais a importância de lutarmos contra a desigualdade e preconceito de gênero. Para isso, temos orgulho de contar com a garra das mulheres na diretoria do Sindicato, compartilhando desafios, vitórias e aprendizados.

Espaço conquistado por elas, num retrato de nossa categoria que, hoje, tem uma expressiva presença feminina, que se organiza e cobra seus direitos. Exemplo disso são as cipeiras da Tup Tech .

Mas é preciso mais porque a desigualdade no mercado de trabalho, na política e em todas as esferas da sociedade ainda é grande.

No que se refere, ao mercado de trabalho, o desemprego entre as mulheres foi maior do que entre os homens no Brasil, no quarto trimestre de 2021, segundo os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Enquanto a taxa de desemprego foi de 9,0% para os homens no trimestre encerrado em dezembro, houve um resultado de 13,9% para as mulheres.

A violência e o assédio baseado no gênero também são preocupantes. Em meio ao isolamento social, o Brasil contabilizou 1.350 casos de feminicídio em 2020 – um a cada seis horas e meia, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Uma forma de alterar esse quadro é a mulher participar mais das instâncias políticas.

Num ranking com 192 países, o Brasil fica em 140ª posição na classificação mundial sobre a participação política das mulheres nos Parlamentos, de acordo com a União Interparlamentar. Precisamos acabar com a desigualdade e, para isso, é extremamente importante a luta conjunta de mulheres e homens. Vamos juntos na luta por um Brasil mais justo para todos e todas.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #05