Dias atrás, o STF (Supremo Tribunal Federal) adiou a decisão sobre uma ação que questiona a proibição da terceirização nas atividades fins. Se os ministros aprovarem a ação, vão abrir as portas das empresas para as terceirizações que irão acabar com as categorias profissionais e precarizar direitos, já que os direitos serão pulverizados conforme os diferentes tipos de terceirizados existentes na empresa. Uma catástrofe.

Em paralelo, tramita no Congresso projeto de lei com o mesmo fim. Ou seja, empresários e seus aliados correm a favor da precarização e quem perde com isso somos nós, trabalhadores.

A legalização das terceirizações pode abrir caminho para uma reforma trabalhista que somente atenda os direitos dos empresários, traduzido em bom português: menos direitos. A pauta da CNI (Confederação Nacional da Indústria) prioriza itens como prevalência do negociado sobre o legislado, aumento da jornada de trabalho e também a reforma da Previdência.

Apoiados pela imprensa, dizem que, depois de aprovar o teto para os gastos, a reforma da Previdência tem de vir na sequência. Veja, Previdência é vista como gasto, não como direito. E com isso querem nos fazer contribuir por mais tempo e instituir uma idade mínima. Tudo isso, na prática, significará acabar com as aposentadorias.

Por isso, companheiros e companheiras, a participação de vocês é essencial neste Dia Nacional de Lutas por Direitos. Precisamos fazer nossa voz ser ouvida em Brasília e isso só vai acontecer com muita pressão e unidade. Lute!

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
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