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Jorge Nazareno
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O “parabéns” é para a categoria

Por Jorge Nazareno - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 22 jul 2014

A constatação de que a cada 15 dias um jovem trabalhador sofre um acidente grave numa das metalúrgicas da base territorial do nosso Sindicato deixa clara a necessidade de que precisamos aumentar nossa atenção à forma como as empresas tratam as questões de saúde e segurança. Não é possível simplesmente olhar para outro lado, diante do acidente com um companheiro.

Por isso, os dados da pesquisa sobre acidentes graves e fatais que divulgamos na quinta-feira, 17, devem nos servir como impulso para lutar contra a negligência e o descaso.

E é justamente esse um dos princípios do nosso Sindicato, desde sua fundação, em 23 de julho de 1963. Não por acaso, nesta semana vamos promover um debate sobre o papel que a ditadura civil e militar teve na perseguição aos trabalhadores, destacando o apoio de certas empresas a deflagração e a manutenção do golpe. O nosso Sindicato é um dos protagonistas de momentos fundamentais como a Greve da Cobrasma, a primeira afronta organizada por trabalhadores em São Paulo à ditadura.  Porém, a repressão foi pesada com os militantes da greve e com todos aqueles que se opuseram ao regime.

Conhecer essa história é importante para refletir sobre o Sindicato que temos e o país que podemos usufruir hoje. Uma história com bases sólidas, com base na luta, na participação de cada um dos companheiros e das companheiras, dos que ainda estão por aqui e daqueles que por aqui passaram. O “parabéns” é para a categoria.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
[email protected]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07