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Jorge Nazareno
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Para pensar o Brasil que queremos

Por Jorge Nazareno - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 25 mar 2014

Certamente, o companheiro e a companheira, vai ter acesso nesta semana a diversas informações sobre o Golpe Militar de 1964, que no próximo 1º de abril completa 50 anos. A nossa recomendação é que procurem usufruir de todas as fontes de informação, mas tendo em mente que o Golpe foi dado contra os trabalhadores, que foi um golpe civil-militar, arquitetado em conjunto por empresários e militares que se colocaram contra qualquer possibilidade de haver Justiça social, distribuição de renda.

Ainda hoje muitos chamam o Golpe de “Revolução” e falam que foi necessário diante da “bagunça” e da ameaça comunista. Essas ideias certamente serão reafirmadas nestes dias e – diga-se de passagem – qualquer similaridade com o que se ouve nos dias atuais não é mera coincidência.

Acontece que duas semanas antes do Golpe, o presidente João Goulart havia feito o Comício da Central do Brasil, em que reafirmava o seu compromisso com as reformas de base – bancária, fiscal, urbana, administrativa, agrária e universitária – as quais iam ao encontro não só do que a esquerda reivindicava mas do que os trabalhadores precisavam. Não é à toa que eram os pobres, os trabalhadores, quem mais apoiava o governo.

O Comício foi o derradeiro elemento que a direita e os militares precisavam para dar sequência a sua aliança com o governo americano e colocar o Golpe em curso.
Então, faça sua reflexão sobre o país de 64 e o país que temos 50 anos e o que queremos.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
[email protected]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07