A ideia de realização de uma Constituinte exclusiva para a reforma política não morreu. Não para um amplo setor do movimento popular e sindical brasileiro que, desde novembro passado, realiza encontros, formações e organiza materiais voltados a realização de um plebiscito para que a população se coloque a favor da Constituinte exclusiva.

Desde as manifestações de junho de 2012, a ideia ganhou força. Na época, chegamos a, neste espaço, defender a Constituinte exclusiva como uma forma de proporcionar as mudanças buscadas nas política brasileira. E, apesar de a oposição ter dedicado todo seus esforços para afundar a proposta, os fatos mostram que este é, sim, um instrumento para levar as mudanças necessárias às instituições e ao sistema político brasileiro.

Uma Constituinte exclusiva reúne parlamentares com mandato específico somente para decidir a reforma política. Ou seja, as chances de possíveis preocupações com sua própria vida política contaminarem suas decisões são reduzidas.

Ao mesmo tempo, no ano em que celebramos os 30 anos das “Diretas, Já!” está mais do que na hora de aprofundarmos os instrumentos de participação direta nas instituições de nosso país. É assim que vamos fortalecer nossa democracia e caminhar rumo ao desenvolvimento pleno do Brasil.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
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