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Gilberto Almazan
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Só a unidade vai garantir direitos

Por Gilberto Almazan - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 05 abr 2022

Nas vésperas da Conclat (Conferência Nacional das Classes trabalhadoras), convocada pelas centrais sindicais para quinta-feira, 7, temos pouco o que comemorar, mas muito para cobrar e lutar. Por isso que a unidade de todos os trabalhadores e trabalhadoras é fundamental.

O déficit gigante de servidores públicos (auditores fiscais, peritos médicos e demais profissionais) em todo país e postos de atendimentos sucateados (Gerências Regionais do Trabalho e Agências do INSS) retratam bem a perversa política de destruição dos serviços públicos voltados à classe trabalhadora.

São ataques que não têm fim. O último se refere a MP (Medida Provisória) 1.108, que trata do teletrabalho. Resumindo, a MP trata da possibilidade do trabalho remoto por produção, sem controle de jornada de trabalho, sem o tempo de não trabalho, sem direito à desconexão. Ela possibilita que o trabalhador pode ser contatado a qualquer hora, sem que isso conte como horas extras, por exemplo.

Para piorar, não trata das condições de segurança dos trabalhadores, que estão expostos a longas jornadas, muitas vezes sem condições adequadas de ergonomia. Trata-se de uma precarização sem limites no mundo do trabalho. O Congresso Nacional ainda pode reverter estas questões.

Garantir emprego, direitos, democracia e vida são as principais bandeiras de luta da Conclat, que tem uma lista extensa de propostas que serão entregues aos candidatos à presidência do Brasil. O objetivo é barrar ataques, é retomar a geração de empregos e de políticas que pensem nos trabalhadores e trabalhadoras. Para isso, a nossa unidade nas portas das fábricas, nas ruas, na Conclat, é fundamental. Só a unidade vai garantir direitos!

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07