A taxa de desemprego entre as mulheres alcançou os 11,7% em 2013. É a menor taxa de desemprego total registrada na década de 2000, de acordo com pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). É positivo, mas há outras questões a se olhar. O desemprego entre os homens passou de 9,4% para 9,2% no mesmo período. A diferença explicita o preconceito.

Há ainda as práticas insuportáveis de violência contra a mulher que a cada dia temos notícia pela TV, na nossa vizinhança. Devem ser denunciados como grave agressão, nunca naturalizados.

É por isso que o assunto do encontro do próximo sábado, 15, na sede é Igualdade de Oportunidades. É por isso também que, desta vez, homens e mulheres são nossos convidados a refletir o que é necessário fazer nos nossos espaços de trabalho, nas escolas, nas comunidades para tornar realidade a igualdade de oportunidades para homens e mulheres.

No país em que mais de 50% da população é mulher, liderado por uma presidenta, é impensável convivermos em paz com a desigualdade. É assim que vamos fazer Justiça às nossas mães, filhas, irmãs, às lutadoras que desde o início do século XX colocaram-se veementemente contra a jornada extenuante de trabalho e todas as formas desiguais de tratamento, construindo a luta que está na origem do Dia Internacional da Mulher.