A palavra de ordem é resistir, inclusive com greves, à aplicação da legislação trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional, que tira direitos, e impedir que os patrões adotem as maldades desta nefasta legislação.

Os sindicatos estão conversando com os trabalhadores e as trabalhadoras nas fábricas, debatendo os pontos mais cruéis da reforma e preparando a categoria metalúrgica para os futuros enfrentamentos da relação entre capital e trabalho que, se já era tradicionalmente delicada, tudo indica que daqui pra frente será mais difícil.

Os sindicatos, federações e confederações de metalúrgicos, independentemente de centrais sindicais, decidiram se unir num movimento de resistência às reformas e de defesa dos direitos. Vamos apoiar uns aos outros nas campanhas salariais neste segundo semestre em defesa das convenções coletivas de trabalho e a garantia dos direitos nelas acordadas.

Isto é prioridade e nossa missão é persistir contra os setores patronais conservadores, o governo e seus aliados que querem o fim do movimento sindical e dos movimentos sociais organizados.

Vamos mostrar a nossa força, a nossa relevância e a nossa história gloriosa de lutas e conquistas.

Miguel Torres

Presidente da CNTM

(Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos)

e vice-presidente da Força Sindical