O aval positivo da presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, ao plano de ajuste fiscal promovido pelo Ministério da Fazenda brasileiro só confirma que esta política econômica não nos interessa. Uma política que enxerga direitos como despesas, voltada para a concessão do patrimônio público a iniciativa privada, marcada pelo corte de R$ 69 bilhões no Orçamento em áreas como Saúde, Educação, Cidades é oposta a tudo aquilo que foi construído nos dois mandados do presidente Lula e nos primeiros quatro anos de Dilma. É contra o desenvolvimento com inclusão social, é contra o trabalhador e suas famílias, que a muito custo, nos últimos anos conseguiu sua casa própria, a elevação do seu padrão de consumo, de sua escolaridade. É concentradora de renda.

Mas, os males não estão somente no Executivo. No Legislativo, especialmente, na Câmara dos Deputados, capitaneada, por Eduardo Cunha (PMDB), medidas que visam a redução de direitos de trabalhadores e sociais ganham ritmo frenético. Bem diferente do conjunto de projetos que dizem respeito a Pauta dos Trabalhadores, como é a redução de jornada para 40 horas semanais, sem redução de salários. Essa, sim, uma alternativa para gerar mais empregos. Além da falta de diálogo com a sociedade, de simplesmente anular o resultado do debate público, como tem feito em relação a Reforma Política.

Por isso, vamos fazer desta semana, um marco na mobilização da categoria contra a precarização dos direitos trabalhistas e do Dia Nacional de Lutas, um dia de fortes protestos para mostrar o tamanho do nosso descontentamento com toda essa situação. Vamos à luta, companheiros e companheiras!

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
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