A unidade das centrais sindicais é fundamental para avançarmos e respondermos aos ataques contra nossas conquistas históricas. Por isso, foi de fundamental importância a plenária realizada na segunda-feira, 11, reunindo dirigentes da Força Sindical, CUT, CTB, UGT, CTB, CGTB, NCST, Conlutas e Intersindical.

Vamos nos mobilizar para preparar um Dia Nacional de Paralisações bastante forte, marcado pelo nosso protesto contra a terceirização das atividades fins, que, se aprovada, irá significar a divisão e o enfraquecimento das categorias e dos trabalhadores, enquanto classe. Nosso protesto também é contra as mudanças nas regras do seguro-desemprego, auxílio-doença, pensão por morte, feitas pelo governo como forma de sustentar o ajuste fiscal.

Essa luta que ganha ainda mais sentido nesta semana, que marca o aniversário da Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1988, que declarou extinta a escravidão no Brasil.  A terceirização e o ataque os direitos representam a tentativa de subjugar o trabalhador brasileiro a condições que, ao longo dos séculos, com muita luta, temos procurado superar. No entanto, muitas mazelas persistem, como as condições análogas à escravidão justamente entre trabalhadores terceirizados. Portanto, os avanços que significam direitos, igualdade e justiça social dependem da força da nossa mobilização. Vamos juntos, rumo ao Dia 29 de luta.

Jorge Nazareno
Presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região
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