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Sindicato debate no Congresso da Anamt doença do trabalho e inclusão

Por Auris Sousa | 25 maio 2016

O Sindicato participou entre os dias 14 e 19 de maio em Foz do Iguaçu de um dos debates mais importantes da área da saúde do trabalho, o 16º Congresso Nacional da ANAMT (Associação Nacional de Medicina do Trabalho). O vice-presidente Carlos Aparício Clemente, o diretor Gilberto Almazan e o coordenador do departamento médico Paulo Moura representaram a nossa entidade no Congresso.

Clemente e o grupo que discutiu inclusão na Anamt

Clemente e o grupo que discutiu inclusão na Anamt

No dia 16 de maio, Almazan participou da oficina “Os Trabalhadores e o Cuidado de sua Saúde: Desafios e Estratégias Políticas para um novo tempo – O Consenso de uma agenda comum” que reuniu as forças sindicais do setor e junto com eles colaborou com sua experiência sobre o tema.

O nosso diretor falou sobre a situação da saúde e segurança do trabalho na região de Osasco e a importância de os dirigentes sindicais ampliarem o debate sobre a importância da prevenção. Considerações que contribuíram para a criação de um documento de consenso da agenda comum: para definir desafios estratégias das Políticas Sindicais do cuidado da saúde dos trabalhadores.

Inclusão – No mesmo dia, Clemente, que também é coordenador do Espaço da Cidadania, participou do simpósio “Pessoa com deficiência: inserção, inclusão e socialização”, que debateu as legislações referentes ao tema, como a Lei Brasileira de Inclusão, além de ações para tornar o ambiente de trabalho mais inclusivo.

Clemente observa que o médico René Mendes, professor de Medicina e diretor de Relações Internacionais da Anamt, tem toda razão ao defender num artigo que o médico do trabalho é um agente de inclusão social. Neste texto, de forma critica, Mendes alerta que alguns médicos do trabalho atuam como “leão de chácara”, que as “funções incluem a seleção de quem pode e de quem não pode entrar e o impedimento dos que ele julga que não devem ter ingresso na casa”. Neste caso, segundo ele, o profissional trabalha em função da “seleção do ‘perfeito’“. 

Para situações como estas, Clemente defende ações que atuam contra o fim de preconceitos e mitos que rondam, principalmente, as pessoas com deficiências. E a sorte, é que, de acordo com o artigo do professor Mendes, também existem médicos do trabalho que respeitam o Código de Ética Médica, que mostra que entre as responsabilidades e os deveres do médico está em “empenhar-se pela melhor adequação do trabalho ao ser humano”. Não ao contrário, como ele ressalta.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07