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Sindicato participa de mais um ato por especialidades em HGP, em Taboão

Por Auris Sousa | 04 fev 2021

Na tarde de quarta-feira, 3, pacientes do SUS, diretores do Sindicato e políticos da região retornaram ao Hospital Geral de Pirajussara – HGP, em Taboão da Serra, para protestar contra o fim do atendimento dos setores da oftalmologia, fisioterapia e dermatologia da unidade. Tomada pelo governo João Dória (PSDB), a medida vai dificultar atendimento dos pacientes e gerar aglomerações nas unidades municipais.

Em reunião com uma comissão formada com membros do protesto, junto do vereador de Taboão da Serra Enfermeiro Rodney (PSD), a direção do HGP informou que essa é uma decisão do Governo João Dória, e que eles estão somente cumprindo o que foi determinado.

Ato cobra retorno de especialidades no HGP, em Taboão da Serra

Próximos passos

Para que o Governo suspenda esta decisão, o grupo que esteve no HGP decidiu ampliar ainda mais o diálogo com a população e fortalecer a luta em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde).  “Vamos construir um calendário de luta em defesa dos serviços de especialidades no HGP, pela manutenção dos PS em Itapecerica e Pedreira, como são sempre foram: de portas abertas”, explica o diretor do Sindicato Marcelo Mendes, que fez parte dos protestos.

Segundo o governo estadual, a restrição de atendimento em alguns hospitais na cidade de São Paulo e outros municípios da região metropolitana, é para agilizar o atendimento de casos graves, tanto de covid-19, como de outras doenças. Com isso, os pacientes só poderão procurar atendimentos nas unidades municipais e nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento).

Para os manifestantes, é uma clara demonstração de desmonte do SUS, uma vez que a decisão vai dificultar ainda mais o acesso as especialidades. “Esta é a forma que o governador João Dória administra a saúde de São Paulo, como se não bastasse a precarização e a super lotação de hospitais e prontos-socorros, em plena pandemia, ele vem retira os recursos que já são poucos, jogando a responsabilidade para os municípios. Precisamos estar atentos e nos organizar através da sociedade e entidades para evitar mais este desmonte em nossos direitos”, alerta o diretor do Sindicato Marcel Simões.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07