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Sindicato reforça ato na Paulista contra as reformas de Temer

Por Auris Sousa | 16 mar 2017

Mais uma vez a Avenida Paulista ficou tingida pelas cores da luta contra a retirada de direitos. E o nosso Sindicato estava lá somando forças na quarta-feira, 15, com mais de 300 mil trabalhadores contrários às reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo Temer. Na região de Osasco, os protestos começaram antes mesmo do sol sair nas principais metalúrgicas da base do Sindicato.

Depois de um dia intenso de mobilizações nas fábricas da base, como Meritor, Cinpal, Terex e New Oldany, e ato em Osasco que percorreu as principais ruas da cidade e um protesto em frente à prefeitura de Cotia, a diretoria do Sindicato partiu para Avenida Paulista para dizer junto a milhares de pessoas que: não vamos aceitar as reformas trabalhista e da Previdência, que vamos lutar por nenhum direito a menos.

“É um ataque aos nossos direitos, e não vamos permitir isso. Por isso que desde fevereiro, com os mutirões de assembleias, intensificamos a mobilização e o esclarecimentos aos trabalhadores nas fábricas contra estes ataques, que, se aprovados, significarão retrocesso para todos os brasileiros”, destacou o diretor do Sindicato Gilberto Almazan.

Propostas pelo governo de Michel Temer, ambas as reformas retiram direitos dos trabalhadores e impõem retrocessos sociais. Enquanto a reforma da Previdência dificulta o acesso ao direito à aposentadoria, e aplica uma regra comum a grupos que hoje têm condições diferenciadas, como as mulheres, a reforma trabalhista pode reduzir ou até mesmo destruir os direitos dos trabalhadores.

O projeto de lei altera as regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e outros dispositivos. Também possibilita que, nas negociações entre patrão e trabalhadores, os acordos coletivos tenham mais valor do que o previsto na legislação, permitindo, entre outros pontos, o parcelamento de férias e mudanças na jornada de trabalho.

O ato na Paulista foi encerrado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez duras críticas as reformas propostas por Temer e motivou ainda mais a luta dos trabalhadores contra a quaisquer retiradas de direitos.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07