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Taxa de detecção da aids cai 5,5% no Brasil

Por Auris Sousa | 01 dez 2015

A taxa de detecção de aids caiu 5,5% na passagem de 2013 para 2014. Ano passado, foram identificados 19,7 casos por 100 mil habitantes. No ano anterior, a marca era de 20,8 por 100 mil. Em valores absolutos, foram constatados 39.951 casos de aids em 2014 e, em 2013, 41.814. Os dados fazem parte do Boletim Epidemiológico de HIV e Aids de 2015, que foi divulgado nesta terça-feira, 1º, pelo Ministério da Saúde.

Em valores absolutos, foram constatados 39.951 casos de aids em 2014 e, em 2013, 41.814. O Boletim também mostra que nos últimos 12 anos, a taxa de detecção de aids caiu 9%. De 21,6 casos por 100 mil habitantes, em 2003, para 19,7 por 100 mil habitantes em 2014.

A taxa de mortalidade relacionada à adis no país caiu 10,9% em 12 anos. Em 2003, foram 6,4 óbitos para cada 100 mil pessoas, contra 5,7 em 2014. Para o Ministério da Saúde, o incentivo ao início precoce do tratamento, antes mesmo do surgimento dos primeiros sintomas da doença refletiram na redução da mortalidade e a morbidade do HIV.

Dados Gerais – Os dados também mostram que a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,7 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 40 mil casos novos ao ano. A epidemia tem se concentrado, principalmente, entre populações vulneráveis e os mais jovens.

Em 2004, a taxa de detecção entre jovens – de 15 a 24 anos – era de 9,5 casos a cada 100 mil habitantes, o que equivale a cerca de 3,4 mil casos. Já em 2014, esse número foi de 4,6 mil casos, representando uma taxa de detecção de 13,4 casos por 100 mil habitantes, um aumento de 41% na taxa de detecção nessa população.

Campanha – Nesta terça, também foi lançada a campanha de prevenção ao HIV e aids deste ano. O Ministério do Trabalho escolhe anualmente o 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, para divulgar os dados do ano anterior sobre a doença.

Com o slogan “Com o tratamento, você é mais forte que a aids”, a nova campanha foca na importância do início do tratamento tão logo o paciente descubra ser soropositivo. Além disso, também tem o objetivo de incentivar a prevenção e testagem.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #04