As centrais sindicais começaram a semana colocando em prática as estratégias de pressão sobre os parlamentares, contra as reformas trabalhista e a da Previdência. A reforma trabalhista foi aprovada na terça-feira, 6.

As centrais fazem uma força-tarefa para pressionar os deputados e senadores em suas bases eleitorais e no Congresso. Além disso, acontecerão mobilizações preparatórias para a Greve Geral, programada para o próximo dia 30. O objetivo é fazer um movimento ainda mais amplo que aquele realizado em 28 de abril, seguindo na esteira do acúmulo de forças com as fortes mobilizações dos últimos dias. Há ainda a proposta de o movimento durar dois dias.

Só a pressão dos trabalhadores pode mudar o posicionamento dos deputados e senadores em relação a destruição de nossos direitos. A pressão popular também é fundamental para fazer avançar a proposta de Diretas Já, o melhor caminho para enterrarmos essas reformas e democraticamente escolher um projeto que realmente represente os trabalhadores. Até porque, se Temer cair, a eleição indireta realizada por um Congresso defensor dessas reformas, não vai aliviar a pressão sobre nossos direitos.