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Para metalúrgicos, não tem negociação sobre as reformas impostas pelo governo

Por Visao | 24 fev 2017

Manifestações// Categoria realiza atos para conscientizar trabalhadores sobre direitos em risco com as reformas da Previdência e trabalhista

O mutirão de assembleias contra as reformas trabalhista e da Previdência chegaram às fábricas de Embu das Artes e Itapecerica da Serra na quarta-feira, 22

Em série de manifestações contra as reformas da Previdência e trabalhista pautadas pelo governo de Michel Temer (PMDB), metalúrgicos de Osasco e região realizaram atos em frente a empresas de Embu das Artes, Taboão da Serra e Itapecerica da Serra. A categoria também já realizou protestos em frente a fábricas de cidades como Osasco, Jandira, Itapevi e Cotia.

“Para os trabalhadores não tem negociação. Para nós é nenhum direito a menos. Nós não queremos a reforma da Previdência da forma que está. Nós não queremos reforma trabalhista da forma que está”, declarou Mônica Veloso, diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.

“Se quer fazer reforma trabalhista, aprova a jornada de 40 horas semanais, sem redução de salários. Amplia a licença maternidade para 180 dias, para podermos alimentar os nossos filhos. É essa a reforma que queremos. É essa que nós defendemos”, completou ela.

Mônica Veloso ressalta que o movimento sindical não vai negociar diante das propostas colocadas em pauta pelo governo. “Nós temos o que apresentar. Nós sabemos o que queremos. Mas da forma que está, nós não vamos negociar. Vamos protestar e buscar os meios legais para barrar isso”.

Pressão sobre deputados e senadores

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Jorge Nazareno, também orientou os trabalhadores a pressionar os deputados e senadores a votarem contra as reformas. Para isso informou que tem disponibilizado no site e jornal do Sindicato os contatos dos parlamentares.

“É preciso que todos os trabalhadores engrossem a luta contra as reformas. O governo tem 88% de apoio do Congresso Nacional. Por isso que precisa pressionar os deputados, os senadores”, explicou Jorge Nazareno.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07