O Sindicato reuniu nesta segunda-feira, 6, dirigentes sindicais, representantes de empresas e do Ministério do Trabalho para debater o cumprimento da Lei de Cotas no setor metalúrgico.  Durante o encontro, os participantes puderam tirar dúvidas sobre a lei, que, atualmente, determina a contratação de 2% a 5% de trabalhadores com deficiência em empresas a partir de 100 funcionários.

José Carlos do Carmo (Kal), Coordenador do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência da Superintendência Regional do Trabalho  de São Paulo informou que a Lei de Cotas continua em vigor, assim como o Lei Brasileira de Inclusão. Também a constituição Federal é clara ao vedar qualquer tipo de discriminação. Durante o encontro ele informou que o sistema de fiscalização da lei de cotas é nacional e vem se aprimorando para garantir a efetividade da lei.

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Ronaldo Freixeda, gerente Regional do Ministério do Trabalho de Osasco, acredita que a sensibilização, que ocorreu nos últimos anos em torno da contratação de pessoas com deficiências, vai falar mais alto. “Aconteceu mudanças de cultura que vão colaborar para que a contratação de pessoas com deficiências persista”, disse.

“Temos que trabalhar a conscientização e a carta de compromisso do movimento sindical com o trabalho decente da pessoa com deficiência, lançada em 21 de setembro, é um direcionamento importante para todos os sindicatos”, destacou Silvana Alves de Souza, diretora do Siemaco.

Para dar força a contratação de pessoas com deficiências nas metalúrgicas da base, o Sindicato também contará com a 12ª Pesquisa Metalúrgica, que será realizada em dezembro. “Há 11 anos fazemos um panorama do nosso setor e colaboramos para a criação de ações que podem aperfeiçoar a contratação nas fábricas da região. Além disso, o programa Diálogos sobre a Empregabilidade da Pessoa com Deficiência também tem colaborado para a construção de uma sociedade melhor”, finalizou o diretor Alex da Força, também Secretário de Inclusão de Pessoas com Deficiência da Força Sindical São Paulo.