O governo Temer só consegue enfurecer a população trabalhadora deste país, que é sobre quem realmente se voltam todas as medidas de seu pacote de maldades. Isso ficou claro na manhã desta sexta-feira, 25, em que 5.000 metalúrgicos da região de Osasco demonstraram toda sua indignação paralisando suas atividades por ao menos uma hora.

Diante de ameaças como a terceirização e a imposição de idade mínima para se aposentar, metalúrgicos como os da empresa Belgo, de Osasco, deixam claro sua indignação. “Acho que a gente tá ferrado. Tenho 14 anos de trabalho, quando for me aposentar? Temos de parar geral”, avalia um dos companheiros.

O acesso a aposentadoria e os demais direitos previdenciários preocupam outra companheira, da Spaal, de Taboão da Serra. “Estamos apreensivos em casa. Tenho um irmão que é aposentado por invalidez, temos medo deste governo cortar o único meio que meu irmão tem de ter dinheiro”, afirma.

A possibilidade de a terceirização das atividades fins ser aprovada na Câmara também preocupa e impulsiona os trabalhadores para a luta, porque é sinônimo de precarização. “Com certeza, vamos ter de lutar. Eles não nos respeitam”, afirmou um metalúrgico da Belgo.

O Dia nacional de lutas é organizado pelas centrais sindicais e tem como pautas unitárias: nenhum direito a menos na Reforma da Previdência; contra a reforma trabalhista que retira direitos; menos juros, mais empregos; e em defesa da Saúde e da Educação.